terça-feira, 14 de julho de 2015

Aviso importante!

Galera, esse blog será excluído!
Mas, caaalma.. Todos os textos daqui serão migrados para o meu novo blog, Céu feito poá. Por razões de: vontade de mudar.

Obrigada a todos <3

sábado, 24 de janeiro de 2015

Um texto clichê

Ola, vocês!
Potato aqui, e... resolvi escrever hoje. Mas nenhuma história ou algo do tipo. Simplesmente escrever, espairecer.

Percebi que tem momentos da vida que você insiste em pensar. Sim, pensar em cursos, faculdade, vida financeira, trabalho, namoro, enfim, tem aqueles momentos da vida que nossa mente insiste em pensar no futuro. Não são todos assim, já convivi com pessoas que simplesmente deixavam o futuro para mais tarde, e se preocupavam com o agora, ali, o instante. De certo forma, eu invejo um pouco disso. Gostaria de não me preocupar tanto com as coisas, com o que aconteceu/acontece/acontecerá. Desse modo minha mente não para um segundo, eu penso em diversas coisas me preocupando com detalhes (muitas vezes insignificantes). Há quem diga que tem um ponto de qualidade nisso, mas convenhamos, de um certo ponto em diante acaba sendo um belo defeito. Porém passa a caber a nós, como prosseguir. Não acredito que haja algo em nós, seres humanos, que não há possibilidade ALGUMA de se mudar. Vamos lá, pelos menos melhorar sempre é possível.
Não estou dizendo que penso que deveríamos focar no agora e "pff, dane-se o futuro". Mas que não vejo TANTA necessidade de focar em futuro. Falo isso por mim, eu acabo me distraindo com esses "projetos futuros" e não enxergo o que está ali, na minha frente, esperando por ser notado. Provavelmente você já deve estar cansado de ouvir aquelas frases clichês que dizem como as coisas simples deveriam ser mais valorizadas e "blá blá blá". Mas... Pare e pense. Como diz nossa colega Sra. Morte em A menina que roubava livros (livro escrito por Markus Zusak): "Eis um pequeno fato: Você vai morrer". Isso é inevitável, meus amigos.
Cabe a nós enxergamos o que a vida nos mostra. Nem que seja uma pequena cereja, mas temos que aproveitar as coisas doces que a vida nos oferece. Não tenho dúvida que todos nós estamos acostumados a passar por vários maus bocados, mas sempre tem algo positivo em contra-partida. Tenho certeza disso. Pode ser que a situação é tão negativa, que você se esqueça de detalhes "doces" que estão ao seu redor. Então vou te dar uma dica bem simples: Não seja um humano tão rabugento, oras! A vida só é um pouco realista demais, mas não é tão má assim. Curta coisas boas, enquanto tem fôlego para tal, pode ser?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Bobbie #1 - Cabecinha pensante

(Primeiramente, olá pessoal! Peço desculpas pela demora em postar por aqui! Ou estava ocupada ou sem inspiração nenhuma pra escrever. Aconteceram várias coisas desagradáveis nesse ano que passou, enfim, vocês não tem culpa nenhuma, então desculpe! Mãos a obra!)


Olhar para o teto de um quarto, tem mais significado que pensamos. Você se vê numa possibilidade de pensar em tudo e nada ao mesmo tempo, o que soa como algo sem significado, talvez. Porém, podemos agir como bons filósofos: Pensar já um grande mistério, pessoalmente considero um mistério. Como podem argumentos, acontecimentos, enfim, tanta coisa passar pela sua mente em milésimos de segundos? Então nos peguntamos: "mente?". Que raios é a mente? Costumo dizer que minha mente é meu castigo, por ter essa "personalidade" TÃO egoísta. Sinceramente. Hmph. Quanto mais você quer esvaziá-la, mais ela se dará o trabalho se ser preenchida por TUDO  que você quer distância. A mente é , aparentemente, (isso soa engraçado) um universo imaginário. Ok, isso está começando a ficar confuso. Mas, não consigo imaginar ideias e ideias passando por alguns neurônios, ou seja lá o que for (não sou boa em biologia, reconsiderem). Por esse motivo, insisto em pensar que existe, sim, um universo dentro de cada cabecinha. E como de costume, sabemos que há mentes e mentes espalhadas pelo mundo a fora, e NENHUMA é idêntica a outra.
Mudando um pouco de assunto, hoje estou me mudando (outra vez). Natalie veio aqui em casa se despedir - única amiga que consegui fazer em três anos, para suportar ouvir todo meu embasamento teórico da vida e suas peculiaridades - e me deu um ursinho de presente, dizendo ser uma recordação para eu não esquece-la.
- Querida, se apresse! Daqui a pouco estaremos saindo!
- Ok, mãe!
Certo, malas prontas, acho que estou pronta ou deveria estar, enfim. Vamos lá. Dei uma olhada ao redor para conferir se não me esqueci de nada (principalmente meus nenéns: fones, carregador, celular, livros, etc. Tudo em ordem.).
Desci para a cozinha, mamãe estava fazendo o que demos o nome de "lanche feliz", pois é, coisa de mãe solteira que tenta deixar a filha o mais entretida o possível. Ela devia fazer esse lanche, sei lá, a uns seis anos, mais ou menos. Tinha ovos fritos que faziam o papel de olhos, o bacon seria a boca, um pedacinho de azeitona ou qualquer coisa redonda, para ser o nariz e por ai vai. O pior era que eu amava essa coisa hilária, era delicioso!
- Conseguimos algum comprador para a casa, mãe?
- Sim! É uma família que está vindo de Portugal, dizem eles que não deu certo por lá, então resolveram vir para o Brasil, já que haviam muitos parentes por aqui.
- Hmm, Portugal? Quem diria! - disse Bobbie, forçando um sotaque português.
- Palhacinha, vamos para o carro?
- Yep.
Eu e mamãe estávamos indo para o sul, dessa vez. Alguns dizem que é frio, mas há quem diga que consegue ser bem calor, então não faço ideia de como será por lá. Entrei no carro e a primeira coisa que me veio em mente realmente foi "whatever".

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sophie #7 - Inesperado

- Alô, o Anthony está?
- É a Sophie?
- Sim..
- Então... O Thony pediu para te pedir desculpas por não avisar, mas ele precisou fazer uma viagem de última hora. É uma longa história, depois ele te explica com mais tempo.
- Viagem? Ah... Tudo bem... Er, mas ele está bem?
- Sim, sim. Não se preocupe. Mande um abraço para sua mãe por mim *risos*.
- Sim, claro. Então... Obrigada, Sra. Thompson.
- Por nada, querida. Fique com Deus.
- Amém, a senhora também.
Sophie desligou o telefone confusa, já tinha tentado ligar várias vezes para o celular de Thony, e nenhum sinal dele. Tentou se manter tranquila, de qualquer forma a mãe dele disse que ele estava bem, então tudo bem.
Desceu as escadas para ir tomar o café da tarde e ouviu sua mãe no telefone:
- Ah, sim. Eu busco sim! - fez uma pausa ao ver Sophie se aproximar - Depois nós conversamos, tudo bem? Me mande uma SMS com o horário, pode ser? Tchau, tchau. - olhou para Sophie, sorrindo - Boom dia, minha menina!
- Na verdade é "Boa tarde!", mãe...
- Ah, verdade * risos *. Ah, coma seu sanduíche aqui.
- Quem era, mãe? - disse, sentado-se na mesa - O que precisa buscar?
- Tinha me esquecido como você é curiosa *risos* - disse, pegando a jarra de suco de laranja na geladeira - Era da empresa. Vou passar lá para pegar alguns papéis. Vão reformar meu escritório, então vou trabalhar em casa nesse período. Até que enfim vão instalar o ar-condicionado!
- Ah, entendo. Bem, preciso concordar com seu "até que enfim", porque lá dentro é um calor medonho *risos*
- Sim, santo ventilador! - até que foi interrompida pelo celular vibrando ao seu lado - Ah, deve ser a mensagem com o horário que pedi. Ah, filha, por favor arrume sua selva que você chama de "quarto", enquanto não volto *risos*.
- Engraçadinha, eu já ia arrumar.
- Há! Não ia não, tenho quase certeza.
- Ia sim, mãe - disse Sophie, se levantando da mesa - Deus abençoe pelo lanche.
- Amém, querida! - disse, pegando a chave do carro e saindo pela porta - Já venho, meu amor!

Sophie colocou algumas músicas para tocar enquanto arrumava o quarto. Ficava cantarolando as músicas que sabia a letra, até que começou a tocar uma música. Essa música lembrava muito dela e Thony (da época que ele ainda morava na mesma cidade que ela). Sophie parou onde estava e começou a presta atenção, lembrando o quanto brincava com Thony dizendo que iriam realizar o que dizia na letra. Ela deu alguns passo para trás, até que chegou na cama e se sentou. No mural em cima de sua cama, haviam várias fotos dos dois, fazendo caretas e se abraçando. Ela olhou fixamente para cada foto lembrando do tempo e lugar em que haviam ocorrido, e sem perceber, começaram a sair lágrimas de seus olhos. Já fazia quase um ano que não o via. A saudade que Thony havia deixado era gigantesca. Sophie só desejava que ele estivesse ali naquele momento. Antes de concluir seu pensamento, ouve sua mãe a chamando:
- Sophie?! Venha aqui embaixo, querida, preciso da sua ajuda com os papéis!
- Só um minuto!
Sophie enxugou as lágrimas de seus olhos, olhou no espelho certificando-se que sua mãe não perceberia que ela havia chorado. Tudo estava certo, já podia descer.
- Mãe, afinal o que são esses papé... - Sophie esqueceu de suas palavras, o que estava pensando e qualquer outra coisa que estivesse ocorrendo ao seu redor. Não conseguia acreditar no que estava vendo. Ela simplesmente olhou fixamente para frente.
"Não...pode...ser" era a única coisa que conseguia pensar. Algo que nunca havia acontecido com ela, algo que ela nunca imaginou que fosse possível acontecer. Sim, havia um moço ali na entrada, com um all star preto, calça jeans e uma camisa xadrez azul. Com um sorriso de orelha a orelha olhando para Sophie. Ela simplesmente não teve reação. Ficou ali na escada, parada, olhando para ele. Até que ele não se aguentou, e correu para ir abraça-la.
- Oi minha pequena... - sussurou
- T-Thony...? - disse, assustada e feliz ao mesmo tempo - Você está mesmo aqui?
- Claro que sim... Não me vê aqui? *risos*
- Vejo, mas... quer dizer... eu... senti sua falta.
- Eu também senti, bobinha... Contei nos dedos os dias para vir aqui. Foi o presente de aniversário que a mãe me deu *risos*
- Hey, vocês dois! Vão lá pra cima, fiquem à vontade. Vou fazer um lanche pra você, Thony. Deve estar morrendo de fome! *risos* - disse a mãe Sophie.
- Ah, obrigada Sra. Turner!
- Hey, mamãe! - chamou, Sophie.
- Oi querida?
- E aqueles papéis, era verdade?
- Ah, era sim, eu trouxe. Mas Thony fazia parte dos "papéis". *risos*
Eles subiram para o quarto, Sophie estava meio distraída ainda, então balançou a cabeça na tentativa de ignorar qualquer tipo de pensamento desnecessário. Porque na verdade, o importante era curtir ali, aquele momento, aquele instante com sua pessoa predileta no mundo. Chegando no quarto, a primeira coisa que Sophie fez foi dar um soco no ombro de Thony.
- Seu otário, por que não me contou nada? - disse, Sophie
- Ai! *risos* Eu queria fazer surpresa, oras - disse, analisando as coisas que tinham mudado no quarto de Sophie - Hm, desde quando você tem mural cheio de "eu"? Tô importante! *risos*
- Ah, tonto! - Sophie sorriu timidamente - Eu fiz isso faz umas semanas...
- Minha pequena boba, não precisa ficar quietinha assim. *risos* - Thony tentou ao máximo disfarçar a timidez que estava sentindo. Não estava mais acostumado com a sensação de estar ali, sozinho com Sophie no quarto dela. - Vem cá, vem. Fique junto comigo - disse, puxando-a para cama.
Os dois ficaram ali, deitados juntos, conversando e dando risadas sobre qualquer assunto que vinha na mente. Sophie se sentia a menina mais feliz do mundo, seus olhos brilhavam como de uma criança maravilhada. Ela olhava para Thony, notando em cada detalhe dele que havia mudado. Ele havia crescido bastante, eram nítidos os traços da barba feita e um cheiro muito bom de um perfume que ela ainda não conhecia. Ele estava mais forte, o que a intimidava um pouco."Deve ter começado a ir na academia", deduziu. E seu sorriso... Era aquele sorriso de sempre, que Sophie amava de todo coração. "Que hoje nunca acabe" pensou Sophie, se aproximando de Thony, abraçando-o.

domingo, 14 de setembro de 2014

Sophie #6 - Saudade

Sophie estava triste.
Faziam três meses que Anthony tinha se mudado para uma cidade que ficava a mais de 1.000 km dali. Passara os dias mais solitários da sua vida, desde que seu pai havia falecido. Por mais que ela e Thony conversassem diariamente, nada preenchia a sensação de solidão que sentia. Ele tentava de todas maneiras a fazer rir e se distrair. Qualquer coisa que a fizesse se sentir melhor. Mas sabia que suas ações eram de certo modo, limitadas. Sua mãe havia se mudado por questões econômicas - depois de ter se divorciado com o marido, as coisas complicaram para Thony e sua mãe. Assim, dificilmente Thony iria conseguir visitar Sophie, nem que fosse somente por um final de semana. Isso a desanimava bastante, mas nada pagava a sensação de ouvir a voz de Thony, sua risada, e seu entusiasmo ao contar as coisas bizarras que havia passado. Isso a deixava mais feliz. Mas algo que ela desejava mais que tudo, era sentir seu abraço novamente. Mesmo sendo pouco meses, pareciam anos e anos que estavam distantes.
Aquela noite, Thony fez uma chamada diferente no Skype. Pegou todas as coisas que ganhara de Sophie, e tentou lembrar de cada um dos momentos em que ganhou. Colocou a música predileta de Sophie ao fundo, e dançou com um moletom fazendo-a rir. Mandou revelar várias fotos que tinha com ela, e fez vários comentários sobre os dias em que elas foram tiradas. Então ele fez uma pausa nas palhaças, olhando seriamente para a câmera:
- Sophie, eu sei que a distância te machuca, mas tenta não ficar triste com isso, tudo bem? Esses quilômetros me machucam também, pensa que não?! Mas eu sempre tento me manter forte, pra conseguir te manter forte também. Eu desejo muito estar contigo, mas não tenho condições de ir para perto de você. Esses meses me fizeram enxergar o quanto você é importante para mim, me ensinando a te valorizar mais. A pior coisa do mundo é imaginar o quanto isso te machuca. Você pode pensar que não (provavelmente pelo meu jeito desleixado), mas eu entendo por que você se sente tão machucada. Nós sempre ficávamos a tarde toda juntos, rindo... E de repente isso é tirado de nós. Eu não estava preparado pra isso, e sei que você também não. Só queria pedir desculpas... Por ir pra tão longe. - Thony olha para o lado, disfarçando qualquer sinal de emoção que poderia aparecer naquele momento.
- Não é culpa sua, Thony. Nada disso é culpa sua, e você sabe muito bem disso. Não se culpe... Só queria estar perto de você pra te dar um tapão no braço e te chamar de "bobão" de novo. Faz assim, imagina que eu estou ai. Imagina que estou do seu lado, te irritando. E então imagine que estou te abraçando... Sempre pense nesse abraço, ok? Eu sei que ele te deixará melhor quando se sentir triste. - disse Sophie, fazendo um sorrisinho tímido.
- Nesse abraço... - Thony se interrompeu, pela timidez - Chegue mais... perto?
- Sem pensar duas vezes.